Direito à saúde mental

Em matéria de saúde, como advogado atuante em Direito Médico e da Saúde, e não sou médico, tenho focado alguns assuntos jurídicos para os psiquiatras.

Não raro, são chamados por pessoas desentendidas de médicos de “loucos” em sentido pejorativo, mas cada vez tem demandado uma quantia grande de pacientes procurando  psiquiatras por diversos motivos, entre eles, alguns: depressão, pânico, transtorno bipolar de humor e afetivo, transtorno de personalidade borderline, insônias, tentativas de suicídio(talvez o pior de todos) e outros mais.

Em alguns casos citados acima são prescritos medicamentos psicotrópicos como: ansiolíticos, antidepressivos, estabilizadores de humores, antipsicóticos típicos e atípicos, calmantes, anticonvulsivantes .

Mas lendo um pouco da literatura psiquiátrica em matéria de pesquisas acadêmicas vemos dissertações e teses de doutorado, em número relativamente relevante, discorrendo sobre os motivos que levam a pessoa a tentar o suicídio.

Entre as pesquisas que li, uma me chamou a atenção, a doutoranda mencionou em seu trabalho que a pessoa que suicida não quer isso para si mesmo, mas acaba sendo um meio de “grito” para dizer “eu existo”, “eu estou aqui”. Com isto, familiares, amigos, vizinhos, parentes, colegas, só percebem isto após o óbito, a consumação do suicídio. Temos que ser éticos e procurarmos ajudar essas pessoas que precisam de uma palavra, e até mesmo ser conduzida a um hospital para ser socorrida por médicos.

Neste sentido é conveniente nós, enquanto familiares, vizinhos, amigos, conhecidos, colegas de escola, autoridades eclesiásticas, sempre acolhermos estas pessoas para evitar que um dia alguém possa chegar ao verdadeiro suicídio e o remorso será para sempre.

O setembro amarelo continua o ano todo !!! Vamos proteger nossos semelhantes contra o pior episódio da existência humana.

Meu email: sandromartinsadv@gmail.com